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O projeto

Uma cidade pode ser definida pelos seus dados da Prefeitura e do IBGE, considerados objetivos. A população de mais de dois milhões, sua média 3,5 salários mínimos, índice de alfabetização de 98%, IDH de 0,810, a divisão em nove regionais e as 16 secretarias de governo. Mas quais são as nuances que se escondem por trás de dizer que uma população é majoritariamente cristã, com um índice de ocupação de 53,1% e apenas 44% das vias urbanizadas? A cidade é construída por milhares de histórias para além dos seus atuais quase 121 anos que estão nos livros didáticos.

Esses contos, quase microcosmos ambulantes, atravessam ruas, pegam ônibus, viram a noite em baladas e vão à Feira Hippie às 6h da manhã para comer um pastel antes de voltar para casa. Às vezes, se apropriam dos espaços de maneiras inesperadas, seja vomitando na calçada depois de um porre ou transando em algum canto escuro. Elas são marcadas por luta, preconceito, alegrias e tristezas que são fragmentos de transformações sociais muito maiores. Saem de casa não só para a vida noturna, mas também para trabalhar, estudar e fazer o supermercado. Vão à protestos, demonstram o seu afeto em público, se casam e reivindicam o direito de ser quem são.

 

Afinal, quais são as diferenças entre ser uma lésbica de 40 anos, uma travesti de 60 e uma pansexual nos seus 20? Apesar de serem todas marcadas pelo feminino, como vamos ver, há diversos pontos onde raça, classe social, identidade de gênero e orientação sexual se sobrepõem ou se tensionam. Os nossos conflitos e as nossas lutas se transformaram, mas ainda há algo que nos une em prol da luta pela igualdade.

 

Nos anos 80 e 90, um jovem gay poderia se ver isolado, construindo a sua identidade a partir dos guetos. Conquistamos direitos, ampliamos nossos espaços, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Seja o nome social ou a compreensão de que a expressão de gênero vai muito além dos papéis definidos para homem e mulher. Quando será que uma pessoa vai poder sair na rua com a roupa que quiser sem o medo de ser agredida? Quando não haverá mais falas de pais que preferem seus filhos mortos a vê-los assumindo suas identidades?

 

Com o Ser LGBTQ em BH, nos propusemos a conhecer um pouco mais sobre essas pessoas. Através de textos, fotos e vídeos, tentamos capturar um pouco dessas experiências e conhecer um pouco mais da cidade que nos cerca. Além deste site, vamos ter conteúdos produzidos exclusivamente para o Facebook, YouTube e Instagram, cada um com a sua especificidade, para que você possa nos acompanhar da forma que achar melhor.

 

Junte-se a nós e ajude também a responder esta pergunta: o que é ser LGBTQ em BH?

Sobre nós

Gabriel
Martins

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Gabriel Martins é um estudante do 8º período de Jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais. Desde a adolescência, nutre certo interesse pelos assuntos relacionados à gênero e sexualidade, além de fotografia, literatura e a escrita. Apesar de introvertido, às vezes pode ser encontrado bebendo em algum copo sujo do Centro ou em um show de drag.

Mariana Puglielli

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Mariana Puglielli é  estudante do 8° período de Relações Públicas, da Universidade Federal de Minas Gerais. Sempre amou viajar e explorar lugares novos, mas não se imagina vivendo em outro lugar que não seja Belo Horizonte. Além de atuar na Comunicação também é maquiadora e completamente apaixonada pelo universo da maquiagem.

Rafaela
Abritta

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Rafaela Abritta é estudante do 8° período de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Desde o início do curso procurou se aprofundar na Comunicação, experimentando TV, rádio e o universo corporativo. Atualmente também faz trabalhos como modelo e empreende na própria loja. No tempo livre, adora conversar (esse é seu forte), assistir a filmes e ser um pouco criança para esquecer as responsabilidades da vida adulta.

Felipe Viero

Professor orientador >

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Felipe Viero Kolinski Machado é o orientador do trabalho. É Bolsista de Pós-Doutorado do CNPq junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Professor Substituto no Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), com bolsa CAPES. Realizou estágio doutoral no exterior, com bolsa CAPES/PDSE, junto ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA/ISCTE-IUL), em Lisboa/Portugal (11 meses). É mestre em Ciências da Comunicação também pela UNISINOS, com bolsa CNPq. Realizou estágio junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (3 meses). É jornalista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com bolsa FNDE. Integra os grupos de Pesquisa Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: Narrativa e Experiência (UFMG), Convergência e Jornalismo (ConJor) (UFOP) e o Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento (LIC - UNISINOS). Possui experiência profissional em rádio e em televisão e, como docente, já ministrou disciplinas teóricas, metodológicas e laboratoriais (radiojornalismo) na área da comunicação e do jornalismo. Em suas pesquisas interessa-se, principalmente, pelos sentidos mobilizados e construídos, nas mídias e no jornalismo, sobre geração, gêneros e sexualidade.

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